O movimento Revolucinário de Benguela prepara-se para mais uma manifestação marcada para o dia 26 de Novembro de 2016, que terá finalidade de exigir ao Presidente da República que recue na decisão que teve de nomear a filha para o cargo de PCA da Sonangol, empresa Pública que soma o maior financiamento para o Orgamento Geral do Estado (OGE).
A Rádio Angola, na pessoa do Jornalista Comunitário Eduardo Ngume procurou ouvir os organizadores, os mesmos queixam-se de perseguições, isso na última reunião, numa entrevista prolongada, os membros daquela organização a nível da província de Benguela lamemtaram tais actos que têm sido perpetrados pela Polícia Nacional a nível do Município do Lobito.
Na ocasição o Chefe das Informações daquela organização, Albino Kapinãla, afirmou terem sofrido perseguições por parte da Polícia Nacional.
“Sempre fomos reprimidos daquilo que é ajuda do bem social da População, a Polícia tem estado a sabotar os nossos programas, na última vez aconteceu quando preparavamos uma reunião, quando fomos obrigados a sair do local mesmo estando na legalidade” afirmou Albino Kapinãla.
Albino Kapinãla: Por outro lado, a polícia teme estado a a passar uma imagem que não vai de encontra com a nossa realidade, chegam no local marado para a reunião, sentam até o tempo determindo para o fim da reunião ou Jango da Liberdade, espalham garafas como se nós estivessemos a consumir bebidas alcoólicas no local marcado para a reunião.
RA – como é que vocês conseguem resistir das perseguições?
Albino Kapinãla: O Movimento Revolucionário consegue resistir das perseguições e atraves dos métodos que temos aplicado dentro do movimento , as regras estabelecidas na Constituição de 2010 da República de Angola e alguns manuais que servem de apoio para nós, no sentido de não violarmos a lei que venha ferir a sociedade civil.
RA – O governador de Benguela autorizou a realização da manifestação no dia 26 do mês e ano em curso, vocês estão preparados?
Albino Kapinãla: O Movimento Revolucionário está preparado prepardo, firme para tal efeito, venha o que vier é o nosso lema, não desistir daquilo que nós temos para alcançar, o objectivo é avante e assim vamos continuar porque os objectivos não foram alcançados.
Sobre a autorização da manifestação por parte do Governador, é da consciência de todos de que a manifesstação não precisa ser autorizada, mas assim, de estar no local, mas, como nõs gostamos da legalidade, por isso que emitimos o documento para dar a conhecer as autoridades e esperamos a resposta dele e assim estamos prontos para sair à rua.
Acompanhe aqui a entrevista completa concedida à Rádio Angola: http://radioangola.org/wp-admin/post.php?post=1609&action=edit
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