O docente universitário Nuno Álvaro Dala, refere que o que pode ocorrer em Angola caso o poder não “mude de mãos” é uma “sucessão e não transição”. Segundo Nuno, “a transição significa sair de uma situação negativa para positiva”. No caso de concreto de Angola, continua o activista, “é o país sair do ponto em que está, completamente destruído pela má governação, corrupção e outros tantos males, e ser colocado nos carris da normalidade, o que significaria reformar as instituições”.
Por Gonçalves Vieira
Ao analisar o processo eleitoral, Nuno Álvaro Dala, activista cívico amnistiado no processo que fiquei como “15+Duas”, defende uma oposição coligada, numa plataforma de concertação com a sociedade civil, para se aventar a possibilidade de uma vitória sobre o partido no poder há mais de 40 anos, nas eleições gerais, ainda não convocadas, mas que se espera a sua realização no mês de Agosto de 2017.
O também investigador pensa que os partidos políticos na deve ir coligada nas eleições gerais previstas para Agosto deste ano, o que para ele, lograria melhores resultados à oposição nas urnas. Para tal, diz Nuno Álvaro Dala, os partidos aspirantes ao poder, devem fazer uma frente única no pleito eleitoral, deste modo, afirma o activista, estará aberto a prestar o seu contributo incondicional aos partidos político na oposição para que alcance a vitória.
“Senão, o processo servirá apenas para legitimar a fraude e serão mais cinco anos de sofrimento e lamentações”, disse.
Em entrevista a esta Rádio, o jovem docente universitário ao abordar o processo do Registo Eleitoral que vai conduzir os angolanos às urnas, disse que a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) assume apenas um papel decorativo neste processo, que para ele foi alegadamente assaltado pelo Ministério da Administração do Território e a Casa de Segurança do Presidente da República.
Acompanhe aqui a entrevista completa do activista e docente universitário, Nuno Álvaro Dala: http://radioangola.org/transicao-e-sair-de-um-pais-destruido-pela-ma-governacao-corrupcao-e-outros-males-diz-activista-nuno-alvaro-dala/
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