Por VOA
Economistas angolanos avisaram que a subida dos preços em Angola está a levar muitos angolanos para a pobreza absoluta.
Eles reagiam à notícia que o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN) em Angola subiu para 22,93% em julho, um acréscimo de 5,69% face ao período homólogo, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola.
A classe “Alimentação e Bebidas não Alcoólicas” foi a que mais contribuiu para o aumento de preços com 1,02%durante o mês de julho,
Em reação o economista Pedro Domingos esclarece que está inflação tem um grande impacto na vida dos angolanos, uma vez que, qualquer bem que comprava a um preço razoável vê-se alterado com esta inflação.
O economista acrescenta que com a perda dos empregos de muitos angolanos por culpa da covid-19 um número cada vez maior de angolanos está a caír na pobreza absoluta..
“Menos rendimentos cada vez mais(significa que) estamos a correr para uma pobreza absoluta”, disse.
A mesma opinião tem o economista Hoáacio Rodrigues que entende que a inflação afecta claramente a vida dos cidadãos
“Quanto mais cresce o preço dos produtos sem o devido crescimento no rendimento das famílias vamos ter as famílias cada vez mais pobre sem a capacidade de adquirir os produtos de consumo básico”, disse.
Os bens e serviços que registaram as taxas mais elevadas pertencem às classes “Hotéis, Cafés e Restaurantes”, com 2,82%, “Bens e Serviços Diversos”, com 2,09%, “Alimentação e Bebidas não Alcoólicas”, com 2,08%, e “Bebidas Alcoólicas e Tabaco”, com 2,03%.